Tinha preparado outro texto para lançar hoje mas dois sucedimentos excecionais sobrepuseram-se ao devir natural das coisas. Desapareceram dois ícones da minha existência: Farrah Fawcett e Michael Jackson. Não vou fazer retrospetivas das suas carreiras nem tampouco escalpelizar as suas vidas, quero apenas fazer eco do meu espanto por constatar que as pessoas são efémeras e que somos realmente... nada.
Farrah Facett, no tempo dos Anjos de Charlie, foi das primeiras ”gajas boas” que eu vi e que me despertou a queda que tenho para as louras. Não lhe apreciei qualquer dote artístico que não nego que tivesse mas a sua explosiva figura enchiam o imaginário de todo o adolescente dos 80s. Era impossível ficar indiferente à sua presença sensual e creio que muitos dos trintões a recordarão como uma das mulheres mais sexys das suas vidas.
Michael Jackson foi uma figura incontornável da pop internacional, Se nos resumirmos apenas ao artista, é pacífico considerá-lo como um extraordinário compositor, cantor e sobretudo dançarino. Michael Jackson, o Elvis dos 90, marcou uma era e determinou novas balizas na cena musical com temas inesquecíveis, concertos memoráveis e álbuns que todo o apreciador de música obrigatoriamente tem nas suas coleções. É certo que teve as suas pancadas mas quem é apreciador da sua obra artística não a pode secundarizar em favor dos seus desvios psicológicos, tal como nenhum adepto de futebol resumirá Maradona apenas como um toxicodepente.
Ela com um cancro, ele com uma paragem cardíaca, faleceram durante o dia 25 de Junho rodeados dos melhores cuidados de saúde que o dinheiro pode comprar. Não foi suficiente.
Cada um que reflita à sua maneira, eu recordo o importante contributo deles na minha formação e desejo que descansem em paz.
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