segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Need for speed

Soube que o Ginjeira morreu assim. Um típico gajo porreiro, bom moço, da maltinha do meu tempo de Liceu, sempre disposto a uma boa gargalhada e de falar de carros. Tantas vezes conversei com ele no Columbus que arrepia-me saber que ele entrou por uma casa adentro e ficou encarcerado enquanto o carro ardia...

Isto leva-me a pensar que a minha cidade já não é a mesma. Não que ela tenha mudado mas porque as pessoas mudaram bastante.

Sinceramente, desconhecia que o Ginjeira era piloto. Poderia possuir uma sensibilidade mais apurada para manhas e truques dos automóveis e é isso que me deixa perplexo. Como foi possível? O que terá realmente acontecido?

Tá tudo maluco... Calma, meu! Ao fim e ao cabo ninguém fica cá, pra quê tanta pressa?

3 comentários:

Zé de Fare disse...

Na tás a ver bem a cena pá. O carro de certeza que levantou voo (tal era a velocidade) porque não acertou na parede da casa do outre homem pela beirada. E ainda arrancou uma olivêra pelo caminhe. Podia ser uma grande pessoa mas com o estrago que tá à vista...

PM Misha disse...

ninguém diz o contrário. pró estrago que foi de certeza que ele ia na ponta da unha e, quem sabe, com um grão na asa.

com um bocado de azar tinha ido na virada outro carro com inocentes a bordo, ou uma criança, ou mesmo o homem que estava descansado a dormir em casa.

mas foi um amigo que se foi e duma maneira violenta. só isso. e náo é pouco.

Anónimo disse...

Deixem-se de comentários moralistas pá! O Ginjeira era um gajo impecável e teve um azar do caraças. Além do mais, as causas ainda estão por apurar.
Carro com inocentes a bordo, crianças?.. E quem vos diz que não foi o contrário e que ele foi "empurrado" por outro carro para fora da estrada? Ou acham que um piloto como o Ginjeira se espetava assim numa recta, sem mais nem menos?! Tino, pá, tino!