Regressei a Varsóvia. Está a chover e não tenho internet. Dão descida da temperatura até aos 7ºC para amanhã.
Se solto o mar que não trago no peito,
se largo a brisa e o sol insatisfeito,
se deixo a Ria a chorar no seu leito,
se perco a areia que quer o meu estar.
Se solto as ondas de sal contrafeito,
se largo as estrelas com quem me deito,
se deixo a cidade que me fez o jeito,
se perco a raíz que criou o meu ser.
Se venho do puro, belo e perfeito,
se saio de onde sabe bem viver,
e vou para onde o céu não sabe brilhar.
Se tudo faço com pleno pensar,
é porque sei que em ti quero crescer.
Pois eis-me!, Varsóvia. Dá-te ao respeito.
3 comentários:
Pois olha que aqui em Sintra está um calor que até chateia...
Abraço lusitano!
Temos poeta! ;-)
sempre se teve, desde os prémios no secundário.
obrigado pelo abraço, vai sendo preciso q:)
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