Para celebrar a aparente chegada da primavera, ontem recomecei o estudo de polaco através duma parceria com uma rapariga que já domina os princípios elementares de português, precisando agora duma ajuda com os tempos compostos. Atacámos os casos em que o polaco usa preposições, como o “z” que significa qualquer coisa entre o “de” e o “com” português. Surpreendentemente ela estende-me um papel impresso com aquilo a que ela designou como Introdução ao estudo da língua polaca, uma espécie de boas-vindas a este mundo maluco dos idiomas eslavos. Assim rezava o texto, desconto feito a quem não é falante nativa portuguesa:
Felizmente não foram os polacos que inventaram a declinação e os casos. Em relação a esse facto, não é nossa culpa que eles existam mas somos tão manhosos perante os estrangeiros que usamo-los sem parar. Polaco não é Alemão nem tentes procurar alguma lógica aqui, não continues a fazer perguntas do tipo “e porquê assim?”, logo vais chegar à conclusão que essa prática não te faz ganhar o conhecimento necessário, simplesmente faz-te enlouquecer. Porquê? Porque a resposta dum cidadão polaco comum soa a “não sei”. Chupamos esse saber junto com o leite das nossas mães e tal é reservado apenas àqueles que nascem aqui, na terra entre a Alemanha e a Rússia.
Querendo procurar descobrir a verdade (gramática), cheguei a um guia da língua polaca cujo título é “A escolha de terminação própria para substantivo nos outros casos do que o nominativo”. Agora… pensa pelo menos duas vezes se queres ficar a saber isso. O teu sistema nervoso não irá necessariamente tolerá-lo.
Vai ser uma arruaça…
4 comentários:
e eu a pensar que complicado era o Marat...
'tás fod*** compadre :)
Espero que estejam reunidas condições para aprenderes a língua.
geraldo,
teoricamente, sim. observa-se uma das condições essenciais: ela não é gira. se assim não fosse eu provavelmente não aceitaria o negócio.
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