Se virmos um limpa-chaminés temos de tocar num botão metálico da nossa roupa, isto se tivermos a sorte de trazermos roupa com botões metálicos. Botões da mala, carteira ou mesmo de algum armário também resolve o caso;
Dá boa sorte atar uma fitinha vermelha no berço dos bebés porque a cor vermelha anula o mau-olhado;
No caso de nos termos esquecido de alguma coisa em casa e ser necessário regressar, é fundamental sentar no sofá ou numa cadeira e contar até 10;
As mulheres não devem deixar as suas bolsas ou sacos no chão, dessa forma o dinheiro foge;
É conveniente casar num mês que tenha a letra R no seu nome, Maio é consequentemente um mau mês para celebrar casamentos;
A ceia de Natal é composta por 12 pratos, todos têm de ser provados. Quanto mais se comer melhor será o ano seguinte (gosto muito desta!);
No casamaneto, a noiva deverá usar uma peça de roupa azul - fidelidade do noivo -, uma peça de roupa emprestada - sinal de que a família do noivo a aceitou - , uma peça branca - cor da pureza-, uma peça antiga - simboliza a ajuda dos amigos e família - e uma peça nova - para que se atraia fortuna;
Numa sexta-feira 13 não é aconselhável criar negócios, comprar casas ou carros. Também é mau sinal espirrar, tomar banho ou vestir uma camisa nova (esta já não me seduz).
Esta e outras crenças fazem parte do quotidiano polaco, umas mais inverosímeis que outras mas todas ricas porções da fantástica cultura do país em que vivo. Que nunca se atravesse um gato preto no caminho dos leitores e que nunca se derrame sal nas vossas mesas. Se tal acontecer, 3 pancadinhas na madeira e odpukać w niemalowane drewno!*
* Isolar (o azar) na madeira
2 comentários:
Ja tinha ouvido essa teoria do contar ate 10. Se nos esquecemos de alguma coisa e porque o universo nao nos quer em determinda sitio, em determinada altura. Conta-se ate 10 para dar tempo ao universo de seguir o seu curso. Algo deste genero. Eu acho que faz sentido!
E twu, twu twu (bate na madeira) também não? :)
Alguns devem ter superstição com o banho a julgar por o fedor nos autocarros e transportes públicos mas isso parece ser transversal a muitas outras culturas.
Enviar um comentário