Este post é escrito na Ilha do Farol, de janela aberta para a Deserta
Há mil e um convívios de final de ano onde os amigos se juntam para recordar o(s) ano(s) velho(s) e celebrar o ano novo. Agora que já estou confortavelmente instalado na formidável Ilha do Farol e depois ter comido um panelão de gelatina de vodca, recordo o último petisco do ano passado com uma companhia de primeira água. No Primo dos caracóis, entre Olhão e o cruzamento de Alfandanga, juntou-se um plantel criteriosamente seleccionado para atacar as provas de ovas fritas, biqueirões, pica-pau e afins.
Foi uma oportunidade excelente para deliciarmo-nos com as iguarias que o Sr. Eugénio trouxe para a mesa mas também óptimo ensejo para ouvirmos as estórias da bola, gajas e outras malcagens da terra dos cajudas e boronhas da vida narradas na primeira pessoa. Umas hilariantes, outras impublicáveis, os relatos sucederam-se entre gargalhadas e bocas abertas de espanto. Foi um momento Kodak - para mais tarde recordar.
Ontem já foi o primeiro assalto da festa de passagem de ano, ano do qual me despeço com simpatia pois foi um ano em que cresci muito e depressa, aprendi bastante sobre a dura lei da vida e conheci uma realidade absolutamente diversa da que eu sempre vivi. Agradeço a 2008 as chances que me deu e tenho esperança num 2009 igualmente recheado de oportunidades que tudo farei para agarrar. Haja saúde e sorte para atraír as boas vibrações e afastar as "kurwas" complicadas da estrada da vida.
A todos os leitores amigos deste blogue desejo um grandioso 2009!